quinta-feira, 11 de julho de 2013

não sendo a melhor, é a minha

"Eu tenho uma teoria que, não sendo a melhor, é a minha.
Sei que dantes tentava arranjar motivos para as escolhas dos outros como se, primeiro, isso me dissesse respeito, e segundo, me ajudasse nalguma coisa. Vivia na ilusão que se percebesse porque é que tiveram determinadas atitudes, viveria melhor com elas. Mas não. Cada cabeça pensa da sua maneira, e o ser humano é complexo de mais para alguém de fora perceber o que cá vai dentro, quando muitas vezes nem nós sabemos.
A teoria que eu sigo, que tem funcionado, mas também chegará o dia em que não, adiante, é aceitar. Não me interessam explicações e justificações, até porque tem acontecido não acreditar em quase nada do que me dizem. Mas não é aceitar porque tudo me serve. É aceitar o que acontece e partir daí para as minhas reacções. Acontece também que eu acho que as pessoas devem ser totalmente livres para fazerem as suas escolhas, ainda que o totalmente livre seja até um conceito que não existe. Cada um faz como acha melhor, como acha que está certo. Depois cabe-me analisar o que essas acções provocam em mim, e agir de acordo. Com respeito, com verdade, com firmeza. Com respeito sobretudo por mim.
Vou ajeitando as minhas teorias à medida que a vida me vai ensinando, e fico mesmo contente por evoluir. Por não me prender à ideia que estou sempre certa e já sei tudo e me permitir avançar."
__Margarida

É isso.
A mim interessam as explicações, e acredito no que dizem, ou no que tentam, ou na verdade de suas intenções. Imagino que de um modo ou de outro é sempre o que podem me dar por ora, mas todo mais é isso. E assim vamos.


Um comentário:

Senhora Verde disse...

Excelente, Senhora! Vou publicar por aqui! Utilidade pública, para os nossos interiores íntimos, sabe como é,né? Ah, quem é Margarida?
Beijos!